Comecei a escrever o blog pelo simples fato de gostar de escrever. Sobre tudo, sobre a vida, sobre qualquer assunto. E pra treinar também. As vezes é bom escrever sem compromisso. Ai o blog virou diário(não pela frequência, mas pelo estilo dos posts).
Contei quando eu me apaixonei, quando joguei tudo pro alto e quando recomecei. Falei de tudo e de nada. E o blog já tem quase 3 anos. Tudo bem que não posto nada desde fevereiro, mas foi por falta de tempo/inspiração.
Até acordei com vontade de escrever em vários dias, mas sempre tinha alguma outra coisa pra fazer. Não que hoje eu não tenha mais o que fazer, mas estava escolhendo a playlist de trampo do dia e escolhi umas músicas com cara de passado. Aí vim aqui ler tudo que eu já escrevi. Deu uma vontade louca de escrever. E como faz séculos que não escrevo por prazer, acho que vou escrever horrores. Sobre a minha vida, óbvio.
Escrever sempre me ajudou a sair de mim e ver a situação de cima e entender muito do que aconteceu. E desde o post de fevereiro, tanta água passou por baixo dessa ponte.
Só pra começar, muita gente boa entrou na minha vida. Desde o começo e, graças a Deus, até agora só tem aparecido pessoas boas no meu caminho. No começo, foram as coisas rycas dos meus bixos. A sorte da boa escolha a minha casa teve. Gracinhas de tudo, era uma loucura morar com 10 pessoas. Mas sinto saudade. E o ano continua sendo assim, cada um de um jeito, cada um me fazendo querer conhecer melhor. Mas a pessoa mais especial ainda nem nasceu. Meu irmão vai me dar de Natal um sobrinho! É insano perceber que de repente, eu prefiro ver roupas de criança do que pra mim. E dá vontade de comprar tudo. E dá vontade de ver a carinha dele logo.
Claro que pra tanta gente boa aparecer, é só pra tentar abstrair a maior dor do ano. Aquele velhinho lindo que foi a base de toda uma família por mais de meio século virou um anjo. É uma dor louca, uma saudade daquilo que jamais volta.
Ainda teve o estágio que eu consegui, o maior comentador do blog que casou., a família que se manteve unida em todos os momentos. Os muitos nãos que eu ouvi e os talvez mais inspiradores.
Quando eu acordei com vontade de escrever, eu abri o blog e li vários posts antigos, vi comentários. Tem um que eu sempre gostei muito, do Wally e a felicidade(http://tinyurl.com/3u3yk2c) . Dois anos depois de escrever sobre a busca da felicidade, questionando se algum dia eu ia estar tão feliz que não ia querer mudar nada na minha vida, eu entendi uma coisa: a felicidade não é uma pessoa, não é um lugar,não são momentos apenas, é muito mais que isso, é estado de espirito. E a graça é exatamente buscar a felicidade. Não tenho a vida perfeita, tem muita coisa pra mudar, alcançar, sonhar... Mas mesmo assim, meu Wally da felicidade está aqui. Sou tão feliz quanto poderia ser. E tão de bem comigo que eu acho que merecia ir pro Next Level dessa brincadeira de viver.