quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

A vida como ela é

Cara, hoje eu acordei com muita vontade de escrever um daqueles textos bonitos, cheios de palavras difíceis e aspectos da língua portuguesa pouco lembrados. Porém, nada daqueles textos rebuscados me pareceram adequados para tal momento da vida.
Queria lembrar como os passarinhos cantam pela manhã e como as crianças sorriem ao brincarem no parque. Só que essa não é a MINHA vida. Não tem como encher a vida de palavras bonitas e requintadas quando ela é simples e bruta.
Ela não mede as conseqüências, ela não te pergunta se você quer que seja assim ou assado, as coisas acontecem alheias ao seu sentimento. E em uma intensidade impressionante.
Simples porque acontecem. E ponto. Bruta porque vem quando você menos espera e está desarmado. Aconteceu. Quebrou suas pernas. Te deixou no chão.
Só que ao mesmo tempo que ela é bruta e simples, é de uma complexidade e beleza incomparável. Ela te deu a dor, os problemas, desgostos. Mas ela também te deu o Sol, a Lua, a SUA existência.
Acordar de manhã e imaginar quantas vezes no dia eu vou sentir vontade de chorar, não importa o motivo, não me ajudarão em nada. Mas pensar as oportunidades que terei de sorrir, farão com que tudo isso pareça apenas uma dor de dente, daquelas de quando a gente aperta o aparelho, sabemos que ela passa em dois ou três dias.
Se eu vim pra balada, é porque eu queria dançar e não vai ser essa simples dor nos pés que me fará tirar o salto 15. Não vou desistir. Não vou perder o rebolado.

Um comentário:

Anônimo disse...

Os passarinhos cantam aqui em casa, no ninho q fizeram entre o portão e o telhado! sasauhsahusuha
bjos