domingo, 19 de abril de 2009

Sociedade, coisa e tal...

Freud acreditava que o fim da sociedade seria no momento em que todos, sem exceção, fossem neuróticos.
Marx dizia que chegaríamos em tal ponto que só haveriam ricos e pobres e, então, haveria uma grande revolução liderada pelos pobres.
Weber defendia que toda ação humana era movida pela lógica ou pela relação afetiva.
Durkheim propôs que na sociedade, todos sofremos pressões inconscientes, como, por exemplo, a língua falada que aprendesse pela convivência com pessoas que falam dessa forma.
Grandes pensadores analisara, a sociedade como um todo, seu desenvolvimento e tentaram prever seu futuro. Escreveram grandes livros e deixaram um bom material para discussão ainda. Causaram impacto e incomodaram muita gente com suas conclusões. Mas, será que o ser humano é tão previsível assim?
Cheio de sentimentos, movidos um pouco pela razão e completamente instáveis, parece ser um tanto complicado imaginar o que será de nós. E triste também.
Imagine se Freud estivesse certo e a humanidade estar fadada a neurose?
Apesar de que, às vezes, pareça ser uma possibilidade real, é muito cruel pensar assim.
Não quero acreditar que não tem mais jeito e que meus bisnetos serão pequenos neuróticos lutando contra os ricos.
Nós podemos mudar e ser diferentes. Tudo pode acontecer, somos tão imprevisíveis que não posso me deixar levar acreditando que será isso e ponto final. Sem tirar o mérito de quem estudou tudo isso, longe de mim, seria um pecado mortal; mas prefiro acreditar que ainda há esperança de que, um dia, nossa sociedade viva em harmonia e seja feliz para sempre. Amém.

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