terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Oi, Papai Noel!
Como foi em 2009? Realmente espero que a crise já tenha passado ai no Pólo Norte e que a Cop 15 ajude a salvar seus ursinhos!
Voltei esse ano, viu só?
Vou começar dizendo que fui uma boa menina esse ano, Papai. Tudo bem, teve dias em que não arrumei a cama e um ou outro palavrãozinho escapou. Mas, fora isso, foi uma excelente menina.
Além do mais, queria pedir um extra esse ano. Sabe como é né?
Pensa bem, Papai Noel, além de ser uma boa menina, sai da minha zona de conforto e fui conhecer novos ares, até me apaixonei no meio do caminho!
Tá, eu sei que tudo isso já mudou, mas, pelo menos, eu tentei...
Enquanto pensa com carinho nos meus feitos em 2009, vou te mandar a lista:
*Nintendo Wii + console Fit
*Aquela pipoqueira linda, iguais as de filme que vi pra vender
*Uma maquina de bolha de sabão que faz bolhinhas de sabão gigantes
*Um celular novo
*4 convites na área VIP do show do Coldplay
*E, permanece o pedido da vaguinha naquelas facul publicas que o senhor já sabe...
Papai Noel, eu sei que os tempos são de crise, mas, segundo o Lula, foi só uma marolinha, então vai ser molezinha pro senhor me dar esses presentes, certo?

Feliz Natal, Papai Noel!
Que 2010 seja sensacional!
Bezo, bezo

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Love, sweet love

Depois de tantos anos assistindo Sex and the City, hoje vou brincar de (tentar)ser Carrie Bradshaw. Vou usar um dos temas que eu mais vi ela falar no seriado: amor.
Carrie foi para Nova York em busca de liberdade e amor. Se decepcionou muito, ralou muito até finalmente se acertar com o Mr. Big.
Na ficção, ela mostrava como o universo das relações amorosas é complexo. Será que existe um amor pra vida toda? Ou será que cada fase da vida tem um amor e existem pessoas com sorte pra compartilhar as fases diferentes com a mesma pessoa?
Será que, nós, mulheres estamos ficando muito exigentes? Na minha opinião, sim. E isso nos torna mais chatas, afinal, queremos sempre mais: mais carinho, mais atenção, mais dengo. E quando temos isso, queremos que seja incondicional, mas que respeite o nosso espaço. Ainda vamos querer que seja surpreendente. Ufa! Quanta coisa pra um único homem conseguir em tempo recorde, afinal, somos impaciente também.
Por outro lado, estamos certas em sermos tão exigentes. Olha para o seu lado e pense: 'Quantos dos homens que você convive você acredita que sejam caras que valham a pena?'
Perguntinha difícil. Analise bem. Com certeza, você vai encontrar um que é legalzinho, mas muito insonso. Ou um que seja super gente boa, mas está na fase só da curtição. Ou aquele fofo que não gosta de se comprometer. Ou o gato que não curte muito batalhar pelos seus sonhos. Ou o legalzão que tem o péssimo hábito de beber além da conta. Ou aquele super amigo que qualquer outro envolvimento destruiria o maior laço de amizade. Ou o homem perfeito, melhor, seria perfeito se ele não fosse gay...e mais n tipos de homens que se encontra por ai.
Depois de encontrar um que não esteja nessas categorias, ou seja aceitável dentro de uma delas, vem a parte mais difícil. Até quando vale a pena investir?
Tem gente que diz que se entrou no jogo, é pra ganhar. Mas, não tem horas que é melhor ser um bom perdedor e saber quando tirar o time de campo?
São muitas perguntas provavelmente sem resposta.
E, devo ser sincera, apesar de um desgosto aqui, uma choradeira ali, a maioria das experiências mal sucedidas entra pro rol de coisas legais da vida. Afinal, nada pode ser de todo bom nem de todo ruim. Uma coisa aprendi. Viva intensamente tudo,tanto as doçuras quanto as amarguras do amor. Por pior que seja, um dia você sentir saudade daquele detalhezinho feliz no meio de tudo...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A cor dos meus sonhos

Sonhos podem ser coloridos. Ou preto e branco. Ou com efeito, tipo sépia. Meus sonhos assumem diferentes cores. Já sonhei em cor de rosa: era um mundo em vários tons de rosa, porém, menos piegas que o mundo da Barbie. Apesar de ser difícil imaginar o mundo cor de rosa, sem ser da Barbie, o meu não se parecesse com o dela. Geralmente, me sinto meio enjoada depois dessa overdose pink.
Podem ser cinzas, apesar de serem pesadelos. Como quando eu pesadelei(contrário de sonhar) que não conseguia chegar no local do vestibular. Melhor nem lembrar.
Sonhos azuis e amarelo, lembranças daquele período em que era jovem e tinha tempo de caçar borboletas pela grama. Esses são incríveis. Fazem com que eu retorne e reviva perfeitamente momentos únicos da minha vida.
Tem aqueles que são coloridos, tipo a bandeira do movimento gay. Característicos de dias de verão, só de pensar em sonhos nessas cores, já sinto o calor desses dias.
E, ainda tem aqueles sonhos em sépia, ou sonhos dourados. Esses são sobre o futuro, como ele se desdobra a minha frente e as maravilhas que ele pode me trazer.
Todo mundo sonha. Eu sonho muito. Diariamente, eu diria. E como cada sonho tem uma mensagem, cada um tem sua cor, um brilho diferente que só quem sonha pode entender...

domingo, 22 de novembro de 2009

Para Vinicius

Soneto de fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa lhe dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure

eu diria, encantada por Vinicius...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O dia em que o Brasil apagou

Eu sei que em todos os lugares possíveis estão pipocando informações e comentários sobre a noite passada, 10/11, na qual boa parte do país passou a noite na escuridão total. Vi pessoas colocando a culpa na administração da represa, da hidrelétrica, dizerem que o governo não investiu o suficiente na infra-estrutura correspondente a demanda de energia necessária no país. As horas no escuro foram um verdadeiro caos.
Quando apagaram as luzes do meu bairro, foi um Deus-nos-acuda. Todo mundo correu pra fechar portas, janelas, principalmente quando uma vizinha gritou que a moça-da-rua-de-trás foi assaltada. Foi uma sensação de total insegurança e falta de informação. Só fui descobrir que o país apagou hoje, as 7 da manhã.
Vendo as imagens na TV, vi pessoas que não tiveram como voltar pra casa por medo ou falta de transporte; gente que foi assaltada, pessoas no hospital desesperadas com seus equipamentos; galera presa no elevador...
Foi quando comecei a pensar. Um país com quase 510 anos de história, que conta com energia elétrica há 130 anos, simplesmente ficou parado, perdido no espaço com a falta 'dela'.
Digo isso por mim, quando acabou a luz, fui dormir, afinal, não podia fazer NADA!
Comecei a pensar, como vivíamos sem energia elétrica? Como poderia haver humanos vivendo no...escuro, escuridão total?!?!?!
Nossa vida está completamente conectada a essa maravilhosa invenção. Não vivo sem ela e tremo ao pensar que, um dia, esses apagões podem se tornar rotina e teremos que nos acostumar a ficar horas a fio sem ela.
Não consigo me imaginar passando noites no escuro, sem meu ventilador me refrescando a minha TV me emburrecendo e meu PC me acompanhando.
Na verdade, prefiro acreditar que o dia em que apagões façam parte do cotidiano seja apenas um pesadelo...

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Decadência da expressão criativa?

Pare e pense: quando foi a última vez que você leu um texto que você disse: "Uau!Fantástico esse texto!"?
A última vez que pensei isso foi lendo um poema do Vinicius de Moraes na semana passada. Mas antes desse texto, faz um bom tempo que não me lembro de ter lido algo simplesmente sensacional. Mesmo quando eu penso nos textos incríveis que eu li nos 4 meses de jornalismo, não consigo pensar em nenhum que fiquei boquiaberta.
Quando faço essa pergunta para algumas pessoas ao meu redor, poucos se lembram do ultimo texto espetacular que leram. E isso vale para outras formas de expressão como música, filme, fotografia...
Fiquei um bom tempo pensando. Sei que ando meio sem tempo de procurar bons textos como eu fazia antes, de ler atenciosamente autores que acho incríveis, como o Jabor. Sei também que esse período da minha vida exige um foco diferente daquele que eu gostaria de ter.
Mas será que estou me tornando uma pessoa alienada?Se for assim, também estou vivendo no meio de pessoas alienadas? Nunca fui um gênio super informado mas sempre tentei manter um bom nível.
Bateu um medinho, será que é esse o nosso futuro? Nos envolvermos tanto com as questões cotidianas, misturadas a preocupação do futuro do mundo e individual, em uma corrida frenética que a robotização do ser humano será mais rápida que a industrial?
Será que com tudo isso vamos deixar de apreciar coisas simples, como um bom livro, uma musica legal e passar a andar na rua como robôs, vestindo roupas iguais?
Espero que não. De verdade. Espero que no meio de toda essa correria sempre exista um esforço de manter a produção criativa, de cutucar, imaginar, criar. Mesmo que seja apenas um desabafo online!

obs: se você também não achou esse texto nenhum primor da expressão criativa, mas acredita que seja válido como um esforço, assina aí...LOL!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Olimpiadas Rio 2016

Devo admitir que eu era do time das pessoas que eram contra as Olimpíadas no Rio. Não porque eu não acredite que vá ser um evento sensacional, cheio de oportunidades incríveis, muito pelo contrário, acredito no potencial da cidade maravilhosa e do nosso povo realizar uma grande festa. Porém, tenho a sensação de que há tanta coisa a ser feita pelo povo com esse dinheiro e por outras razões quase ideológicas. Assunto que não é para ser tratado agora.
Nesse momento, é hora de alegria. Sim, eu me rendi a felicidade dos cariocas. Era impossível não sentir um pingo de emoção ao ver o anuncio que o Rio seria a cidade sede das Olimpíadas de 2016. Bate um orgulho de ser brasileiro, de ver como a imagem do país está sendo bem construída lá fora, apreciar a vitoria de um metalúrgico como presidente(apesar de não ser 100% a favor dele).
Existe muito a ser feito. Aliás, praticamente a estrutura inteira para sustentar um evento desse porte, que receberá o mundo na Cidade Maravilhosa mostrando que nem só de samba e futebol vive o Brasil.
Ao ver que o meu país havia sido escolhido, o medo de que as Olimpíadas ocorressem aqui e seus impactos foram substituídos por um desejo imenso de ver o Brasil brilhar para o mundo dentro de seu próprio território.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Terapia de graça

Sempre falo que eu preciso dizer (quase)tudo que me incomoda,sinto,penso porque não tenho dinheiro pra pagar a terapia. Mas, tem momentos em que isso já não adianta mais? Momentos aqueles no qual Drummond diria: 'Pô, cara, tem uma pedra no meio do seu caminho?Então, é hora de encontrar novas formas de desabafo.
Logo, querido leitor, você vai presenciar um momento-desabafo.
Sabe aqueles dias que você simplesmente quer que o mundo pare e você possa respirar tranquilamente, pôr os pensamentos em ordem e tomar as decisões corretas? Momentos em que parece que tudo vai desabar e tudo que você precisa é sair correndo, passando alguns segundos fora de você mesma, até tudo voltar ao normal.
Pena que não dá pra ser assim. O mais impressionante é que no domingo a noite eu tive uma sensação de que nessa semana algo realmente muito bom iria acontecer. Achei que ia mandar super bem no ENEM. Ops! Cancelaram o ENEM...
Não que nada de bom tenha acontecido nessa semana. Não vivo em desgraça também né? Mas dois notícias conseguiram abalar razoavelmente meu psicológico. Novidades que eu não posso fazer nada para mudá-las ao meu bel prazer e que não consigo parar de pensar. Viajo nas possibilidades mais impossíveis e descubro que o que eu posso fazer, estou fazendo. Continuo movimentando o que eu posso, mas bate uma agonia não saber quando eu vou conseguir novamente me controlar 95%(ninguém consegue se controlar 100%).
Ok, quem me conhece bem, sabe que existe um pouquinho de exagero da minha parte. Mas realmente existe uma pedra no meu caminho. Uma, não. Várias. E no seu caminho também. O único jeito é enfrentar. Alguns chutam a pedra, outros pulam, há aqueles que desviam, mas eu ainda não achei a minha maneira.
Tenho certeza que amanhã será um novo dia, com novas perspectivas.
Eu só queria dividir com você, querido leitor[aquele que eu sei que existe em algum lugar], algumas angustias que todos sentem. Agradeço a aqueles que tiveram paciência de ler até o fim e peço desculpas se esse texto não foi exatamente o que eu adoro escrever.
Mas toda forma de expressão é válida, certo?
Bola pra frente, dê um fim na sua pedra e sinta 'aquele' friozinho na barriga!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A favor das modelos (com) carne e osso

Na semana passada, assisti pela Sony a final do reality show America's Next Top Model. Como eu tinha acompanhado uma boa parte do programa, tinha as minhas favoritas:Fatima, Whitney. Fiquei super feliz em ver que a Whitney havia ganho o prêmio. Considerada uma modelo GG, com quadril largo, seios fartos e coxas grossas, Whitney desbancou as outras magrelinhas, mostrando o seu poder tanto na passarela quanto nas fotos. Aliás, durante vários ensaios, ela mostrava sua preocupação quando olhava as araras de roupa e só tinha super small. A vitória dela mostra como estamos cansadas de ver aquelas modelos bulimicas desfilando roupas como se fossem cabides com pernas.
Posso achar linda a roupa da modelo, mas sei que não vou encontrar pra mim-afinal, sou baixinha, fofinha e com bumbum grande. Quando uma 'Whitney' desfila, dá pra ter noção como uma mulher real ficaria vestida naquela roupa. Além de tudo, valoriza o corpo de alguém que existe fora da passarela, que não sofre de nenhum distúrbio alimentar e é perfeitamente saudável.
Eu tenho um sonho que, um dia, nas passarelas, veremos não apenas as esqueléticas com 1,2m de perna, mas também as baixinhas(eba!), as gordinhas, as que tem peito, as que tem bumbum, as que não tem nada...Enfim, ver a mulher ser valorizada pelo o que ela é e não pelo o que ela deveria ser.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Cheiro de verão


Pra você, que cheiro tem o verão? Qual é a aparência dele? E o seu som?
Humm. Pra mim, o verão tem uma imagem bem característica. Durante o dia, tem aquele sol escaldante em um céu azulzinho. Pode parecer piegas, mas um dia de churrasco ao som de pagodão é uma cena perfeitamente veranil em minha mente. Só de lembrar, posso sentir o cheiro dos dias longos de verão.
E esses dias quentes maravilhosos na praia? Aquele mar azul contrastando com o céu perfeito e a areia branquinha.
Fim de tarde com o céu multicolor, muitas vezes, ostentando aquele cor de rosa único. Aquele tom que só acontece no verão. Conforme o sol se põe, a lua assume seu lugar imponente. As vezes, solitária. Outras, acompanhada por milhares de estrelinhas brilhantes. A noite tem aquele som de forró a beira mar. Aquela música que relaxa a mente e deixa o corpo aproveitar as sensações que só o verão pode provocar.
O inverno pode ser lindo, delicioso, mas é só o sol esquentar um pouquinho mais pra ver o sorriso das pessoas aumentar, as roupas encurtarem e o espírito de socializar florescer.
As sensações do verão são únicas. Apenas elas nos fazem sentir aquela vontade boba de sorrir, de sair pulando por ai. Só o verão faz a gente morrer de tanto calor e, mesmo assim, morrer de saudade daquele sol maravilhoso que anima qualquer cristão!

domingo, 9 de agosto de 2009

Pensamentos obtusos


64536543 é a quantidade aproximada de pensamentos que tenho por segundo. Não é exagero, eu realmente penso nesse ritmo frenético. Quer dizer, não que eu saiba a frequência mental de outras pessoas, mas fico espantada como minha mente faz ligações, relaciona fatos, opiniões, imagina, cria, flutua no espaço real e virtual. As vezes, penso tão rápido, que 2 segundos depois não me lembro mais qual era a ideia inicial(isso vive acontecendo quando escrevo)
O que me impressiona também é como, em segundos, meus pensamentos mudam completamente o 'assunto'. Por exemplo, esses dias, meu cérebro seguiu, aproximadamente, essa linha: "depois da academia, tenho que ir na casa da minha vó/será que tomo banho lá ou na academia?/preciso saber o que decidido sobre o encontro dos ex-alunos/qual será a programação do telecine hoje a noite?/queria lembrar do sonho dessa noite.../ai meu Deus!esse ano tem vestibular de novo!!!/poxa!queria tanto ver Fulana...tô com saudade/huuuummm...bateu uma fominha!/ai droga, tô atrasada". E tudo isso me ocorreu apenas no ato de prender meus cabelo em um rabo de cavalo pela manhã!
Isso sem contar as ligações perigosas que minha mente maluca faz. Faz com que fatos improváveis criem uma conexão incontestável, simula continuação para algumas cenas da vida real, viaja na terra da fantasia.
Surpreende e fascina. Tenho vontade de deixá-los a vontade, só para saber até onde vão, em que planeta podem parar, que situação podem criar, que ideia pode surgir. Mas, por precaução, tento controlar o destino dos meus devaneios. Ainda existem áreas proibidas.
Porém, estou me preparando para o dia em que não tentarei mais controlar meus pensamentos e deixarei eles divagarem pelos campos da ideia, deixarei que alcancem o limite insuportável da lucidez e encontrem a minha loucura. Quando esse dia chegar, terei adquirido mais conhecimento sobre mim do que seria capaz durante as mais longas sessões de terapia.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Seus cachorros...!!

Cansada de tentar entender a mente e o coração humano, decidi mudar um pouco meu foco. Escolhi um outro ser que também me surpreende muito. Mas, diferente das pessoas, esses seres só me deram boas surpresas. Me refiro a cães. Saca aquela frase: 'quanto mais eu conheço o ser humano, mais eu gosto dos cães?'. Pois é, tem momentos que eu sinto que isso se aplica.
Cachorros são incriveis, leais, parecem que nos entendem perfeitamente. Não se importam se você tem o melhor emprego do mundo, mora em um barraquinho, engordou 50 kg em um ano ou se é o homem mais lindo da Terra. Para eles, importa apenas o amor e o carinho que podemos dar a eles. Que, sempre, impreterivelmente, é correspondido.
Não tem nada melhor do que chegarmos em casa e aquele animalzinho abanar a cauda, demonstrando a maior alegria do mundo porque o dono dele chegou. São tão sensiveis que percebem quando o seu dono está triste e demonstram que isso muito os afeta.
Realizam feitos incriveis, são capazes de arriscar sua vida para salvar pessoas e outros animais. Tem o coração puro e, muitas vezes, um lado brincalhão-bobo que conquista com aquele olhar de dó que só um cachorro pode fazer.
Em meio a uma multidão de pessoas frias que fingem não se preocupar com os outros ao seu redor, você pode ter certeza que se tiver um cãozinho ao seu lado, nunca vai se sentir sozinho no mundo.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Relações Humanas

Teoricamente, a vida seria simples. Temos necessidades básicas como nos alimentar, respirar, ir ao banheiro que mantém nosso corpo funcionando perfeitamente e temos necessidades psicológicas para que possamos manter a sanidade mental: termos diferentes relações com as pessoas que nos cercam. E essas relações seriam simples também afinal, a mãe cria o filho que encontra pessoas com gostos parecidos que se tornam amigos e, eventualmente, esse filho encontra alguém para dividir seus momentos, onde poderia ter um problema nisso tudo?
É, na teoria, tudo funciona perfeitamente. Na prática, não é bem assim. A mãe acaba encontrando certas dificuldades em criar os filhos, esses, por sua vez, não costumam colaborar. Com os amigos, existem alguns detalhes que influenciam como aquele amigo que não suporta o outro time e algumas diversidades religiosas acabam se transformando em grandes entraves em uma amizade que poderia durar a vida inteira. No trabalho, talvez nem na teoria seja muito simples, afinal, apesar das amizades contruidas, eventualmente ocorrem disputas por promoções e até algumas sacanagenzinhas.
E a vida amorosa?Alguém me explica porque quando duas pessoas se gostam elas não podem simplesmente serem felizes juntas? Eu sei que existem muitas casais assim, pena que comigo não funciona assim. Sempre acontece alguma coisa que atrapalha aquilo que parecia perfeitamente correto. Vai dando certo até que uma hora, PUF! e tudo se quebra.
Não consigo entender essas maluquices da cabeça do ser humano. É tão simples: é só sentir, acreditar e viver. E por que sempre temos que complicar tudo? E, por que, meu Deus, só dessa vez, não pode ser do jeito simples e prático que eu imaginei que seria?!?!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Dia do Amigo.


20 de julho. Dia internacional do amigo.
Esse dia também deveria ser especialmente comemorado, como dia dos pais, das mães e dos namorados. Afinal, como alguém pode sobreviver sem amigos?
Aquelas criaturas mágicas que Deus coloca no nosso caminho, alguns chamam de família que escolhemos. Sinceramente, eu não escolhi meus amigos. Não fui em uma loja onde haviam prateleiras cheias de Joãos, Marias, Joanas e uma vendedora me explicou as qualidades e os defeitos de cada, e, no fim da compra, me deu um manual de instruções caso eu tivesse algum problema com meu novo amigo. Nada disso aconteceu comigo, e acho que nem com você, querido leitor.
Os amigos de verdade apareceram de várias maneiras diferentes. Alguns foram em conversas no ônibus, outros pedindo ajuda pra resolver o problema de matemática, nos momentos mais variados. A afinidade não escolhe hora pra aparecer, nem meus amigos precisam escolher hora para aparecer na minha vida.
Vivemos grandes momentos com nossa família, que, no meu caso, também são meus amigos, mas é ao lado dos amigos que passamos pelas mais diversas situações. Ficamos parados no meio da estrada porque o ônibus quebrou em uma bairro ermo, a noite; esprememos oito meninas no box do banheiro para fazer o choro da outra parar; dividimos a nossa vida e temos em troca aquela pessoa com quem você sabe que pode contar. E são pessoas de todo o tipo: otimistas, pessimistas, sérias, divertidas, malucas, cada um com seu jeitinho especial.
É ao lado dos amigos que descobrimos um mundo diferente, crescemos, sonhamos, vivemos experiências únicas. Todo mundo tem uma história engraçada de um amigo pra contar. Todo dia é dia do amigo que nos ouve chorar, dá um tapa na nossa cara e te faz rir por várias horas seguidas. Abrace seus amigos hoje. Eles são um presente divino que devemos preservar sempre. Gostaria muito de poder abraçar a todos os meus amigos de verdade, mas, devido a distância e outros problemas, estou fisicamente impossibilitada de abraçá-los nesse momento. Por isso, esse texto é a minha forma de dizer como sou grata por ter vocês ao meu lado, meu jeito de agradecer por tudo que vivemos juntos e que vocês sempre podem contar comigo. Essa foi a maneira que eu encontrei de poder abraçá-los nesse dia. FELIZ DIA DO AMIGO!

domingo, 19 de julho de 2009

Família Juarez


7 meses depois de termos nos despedido daqueles que nos acolheram por 3 anos, voltamos a nos encontrar em um momento de alegria, como sempre. Rever as pessoas que fizeram parte da minha vida por 3 maravilhosos anos, alguns continuam presentes ainda, foi simplesmente sensacional.

Foi poder perceber como crescemos juntos, mudamos, amadurecemos. É lembrar de pessoas que há 3 anos atrás tinha 10 cm a menos, cara de bebês e uma cabeça cheia de sonhos. Lembrar de tudo que passamos: tardes inteiras jogados na grama, projetos malucos, alunos master criativos, banheiros da amizade, pimenta na escova de dente, os melhores jogos de interclasse, os passarinhos que mais cantavam, os felinos mais persistentes, lendárias feras; sorrisos, abraços, choros, dores e alegrias compartilhados. Amigos como nenhum outro poderá existir.

Agora, olha para cada um e vejo que o sonho se torna realidade a cada dia. Todos e cada um mudaram tanto, amadureceram tanto sem perder o seu jeitinho. Cada um trilha seu caminho, descobre um novo horizonte, mas ainda somos os mesmos. Ainda pulamos e gritamos quando nos vemos. Ainda permanecemos 5 minutos abraçados e choramos de saudade. Tudo em nós muda, menos o sentimento que temos um pelos outros. E ninguém é capaz de entender o que nos faz querer nos reunir sempre. Só quem viveu a energia Juarez pode entender o que é fazer parte dessa família.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

De que vale se arrepender?

Sempre tive atitudes e opiniões que faziam as pessoas ficarem confusas. Nunca gostei daquilo que era mais simples, nunca quis aquilo que fosse fácil. E sempre que eu quis uma coisa, eu lutei fortemente para isso. Sempre fiz aquilo que achava necessário para tornar reais meus sonhos, minhas vontades, mesmo que isso implicasse em tomar uma decisão pouco convencional ou que assustasse as pessoas como, por exemplo, largar a faculdade.
E todas as vezes que optei pelo caminho x, ouvi de muitas pessoas: "Cuidado para não se arrepender! Depois não tem como voltar atrás!".
Claro que sempre tive medo que uma das minhas decisões acabasse atrapalhando ao invés de ajudar, até batia um medinho de me arrepender. Mas sempre pensei que melhor se arrepender por ter feito algo do que passar a vida imaginando como teria sido se eu tivesse feito tal coisa.
Porém, nunca me arrependi de nada. Posso ter tomado decisões que modificaram minha vida, algumas que depois me questionei se teriam sido feitas da forma correta. Mas sempre tive a sensação de que, por mais que não tenha sido da forma como imaginei, eu aprendi muito com as minhas decisões. Aprendi a não ser tão precipitada, a analisar a situação por diferentes ângulos, a ouvir apenas quem realmente se importa comigo e, principalmente, a respeitar meu coração.
Isso aí, sou uma pessoa emocional que, ás vezes, tenta racionalizar algumas coisas.
A vida é muito curta pra gente se arrepender. Faço aquilo que me deixa feliz sem deixar de ser consciente. Nada vale um arrependimento, pense que, pelo menos, experiência de vida você ganhou.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Aqueles amigos

Todo mundo tem pelo menos um amigo no mundo com quem pode contar. Eu fui abençoada por Deus e posso dizer que tenho boas pessoas com quem contar, apesar de, recentemente, ter ficado muito desapontada com uma pessoa com quem eu realmente contava.
Exceções a parte, só tenho a agradecer. Conto com uma mãe que não é daquelas liberais nem moderninhas, mas sempre está ali, ao meu lado. Ela me enche de sermões, fala 300000000 vezes a mesma coisa, todos os dias, mas eu sei que ela está sempre ao meu lado. E dói dentro de mim ver a carinha de desespero dela quando ela me vê triste. Essa é a minha mãe-meio-amiga que tanto amo.
Ela não é minha única companheira. Tem aquela amiga que é meio esquisita, meio retardadinha, é aquela que mesmo estando distante nunca se distanciou mesmo. Somos parecidas e morro de saudade dela em todos os momentos da minha vida. É daquelas amigas leoas que te defendem com unhas e dentes, que quando alguém magoa você, parece que magoou ela.
Tem também aquela que é conscientemente maluca, fala as maiores bobeiras do mundo, te faz chorar de rir e sempre te abraça quando você mais precisa e te dá os conselhos mais insanos e coerentes possíveis.
Claro, não posso me esquecer daquelas duas mais lerdinhas. Uma realmente é desligada e não percebe muito as coisas, mas morreria por você. A outra, parece lerda, mas pega no ar o que está acontecendo com você.
Tem aquela que é da sua idade, mas parece uma senhora com seus hábitos e manias. Ela que cuida de você e pergunta se você está se alimentando direito. Te abraça e faz cafuné até você parar de chorar.
E nem só mulheres possuem a minha confiança, sempre tem um amigo que a gente ganha de bônus e te dá o maior apoio. Aliás, ele usa os seus sermões pra te mostrar o que era óbvio e você não conseguia ver. Tem até um que apareceu do nada e se tornou um grande ouvinte.
Poderia ficar horas falando desses e outros anjos que estão na minha vida e me mostram que eu tenho com quem contar, me lembram sempre de onde eu vim e pra onde eu vou e, independente do que acontecer, me apoiam sempre. Um brinde aos amigos de verdade!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Diploma neles!

http://br.noticias.yahoo.com/s/17062009/25/manchetes-stf-confirma-exigencia-diploma-jornalista.html

E eu pergunto: cadê a valorização dos profissionais formados? Cadê a valorização daqueles que se esforçaram/esforçam pelo seu diploma?
Sou apaixonada pela profissão e acho fundamental que a profissão seja exercida por pessoas devidamente qualificadas.
Por experiência própria, sei que existem cursos e cursos de jornalismo. Também sei que existem muitas pessoas com um potencial enorme fora do mercado por não terem diploma. E sei também que o curso superior não garante que a pessoa esteja preparada para ser um espalha-fatos. No entanto, sendo o jornalismo uma profissão reconhecida, é necessário que aquele que deseja exercê-la tenha um conhecimento geral sobre a área e de outros assuntos pertinentes ao papel jornalístico. Ainda, deixar de exigir o diploma dos profissionais da área, é como deixar de dar valor a aquelas pessoas que se esforçaram para fazerem um mestrado, um doutorado, uma especialização que seja. São poucos os profissionais que conseguem concluir esse grau de formação e é mais do que injusto essa pessoa competir no mercado com alguém que não é formado em jornalismo.
Acredito ser essencial a pessoa se preparar para fazer bem feito aquilo que gosta, logo, é indispensável o curso. E, me perdoe o ministro Gilmar Mendes, mas cozinhar todos podem, mas ser chef de cozinha exige muito mais do que ‘mão boa’ para o tempero. O mesmo acontece com o jornalista.
O próprio ministro disse que é contra a Constituição manter a profissão exigindo o diploma por se configurar como cerceamento da liberdade de expressão. Mas, pensa bem, eu, Mariana Pazzine da Silva, uma simples jovem que acabou de abandonar a faculdade e estudando(novamente) pro vestibular, estou aqui, expressando a minha opinião publicamente, falando (quase) tudo o que eu penso. Podem falar o que for, mas o exercício da liberdade de expressão, principalmente nesse momento em que uma grande parte da população tem acesso a computadores e internet diariamente, é algo tão simples de se fazer. Respeitando os Direitos Humanos, qualquer pessoa pode expressar sua opinião em blogs, sites de relacionamento, fóruns de discussão, existem n possibilidades abertas ao público em geral.
Para finalizar, tenho minhas dúvidas se os principais meios de comunicação(TV, rádio, jornal impressa) vão aceitar ter seus produtos assinados por pessoas não graduadas na área. Tenho esperança de que eles continuem dando o devido valor aqueles que batalharam pelo seu diploma.

domingo, 7 de junho de 2009

A espalhafatos(a)

Ela gosta de estar informada, saber de tudo nos mínimos detalhes. Interessa-se pelos mais variados assuntos, de política à moda, sem esquecer dos bons e velhos boatinhos. è a sua função. É o que ela gosta, é o que ela sabe fazer. Informa, anuncia, opina, causa polêmica, provoca. Lê, escreve, reporta tudo aquilo que lhe incomoda e, também, o que agrada. Tem gente que pensa que pessoas como ela são inúteis, alguns chegam ao absurdo de afirmar que são um mal manipulador da sociedade. Tolos! São pessoas como ela que movimentam multidões, fazem o papel regulador da sociedade de causar as mais variadas sensações.
Sua função é mais do que uma profissão, é o dom que Deus lhe deu. Seu presente divino é ser jornalista. Ou, como eu prefiro chamar, a espalha fatos.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Não sei se caso ou se compro uma bicicleta...

Não sei se quero um notebook ou a minha habilitação automobilística. Ainda não sei o que dar pro bem no dia dos namorados. Estou em duvida se vale a pena prestar vestibular de inverno ou não. Por que é tão difícil decidir qualquer coisa?
Tudo bem, escolher algo como uma prova que pode mudar a minha vida é realmente complexo mas ficar com a porta do guarda-roupa aberta por 30 minutos e não conseguir decidir com qual roupa vou sair é algo que me irrita.
Por que, meu Deus, é tão difícil tomar uma decisão?
Existe tanta coisa envolvida com uma simples decisão: o que é melhor pra mim, como vai afetar a minha vida e, quem sabe, afetar outras vidas, a viabilidade financeira e muitas outras questões que passam na minha cabeça . Ainda, fico remoendo que se eu escolher comer o Diamante Negro, sei que deixarei de lado o Sonho de Valsa. É sempre assim, se você escolhe x, automaticamente exclui y. Ai que vida difícil.
E agora, será que devo continuar refletindo sobre a vida e queimando meus pobres neuroniozinhos ou devo ligar o botãozinho vermelho do "FODA-SE"?

terça-feira, 26 de maio de 2009

2020

A edição 575 da revista Época fez um panorama de como o Brasil vai estar daqui 11 anos. A partir de dados dos últimos anos, pintou um possível cenário brasileiro. Mais idosos do que crianças, metade do país será evangélica, o crime vai ter uma leve redução e as cidades médias terão as melhores condições de vida.
Resolvi pensar em como estaria a minha vida em 2020. Pensei um bom tempo sobre isso e fui obrigada a consultar a minha lista de sonhos e coisas a fazer(sim! eu tenho uma lista dessa que foi cuidadosamente construída em horários de 5+; ajudava a desestressar). Pretendo já ter ido ao show do Justin Timberlake e do U2, ter tirado uma foto abraçada ao Pateta, ter comprado o meu New Beetle, ter feito os cursos de fotografia e mergulho, ter feito boa parte das viagens. Exclui apenas Paris, é uma cidade ao estilo antigo, exige maior planejamento e aquela companhia. Pretendo já ter tido atingido a assessoria de imprensa e estar escrevendo uma coluna em jornal. Aliás, aboli meu sonho de ser a nova Anna Wintour da minha lista e passei a desejar o cargo de colunista, não necessariamente dos mesmos assuntos, como Carrie Bradshaw. Ser o diabo não combina comigo, prefiro o estilo Carrie com algumas modificações.
Acho que já dá pra correr atrás de algumas coisas com essas aspirações.
E você? Como acha que vai estar em 2020?

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Coragem nossa de cada dia

Ser corajoso é algo subjetivo. Uma pessoa corajosa pode ser assim qualificada por pular de bungee-jump ou fazer grandes escaladas -claro que eu também acho, tenho um ligeiro medo de altura-, mas não é dessa coragem que me refiro. Estou pensando na coragem que temos que ter todo dia. Coragem para levantar da cama e encarar mais um dia. Coragem pra enfrentar os problemas de frente e dar a cara a tapa. É dessa coragem que falo.
E, para mim, coragem está totalmente ligada a felicidade. Acordar de manhã e passar o dia inteiro engolindo sapos; ter animo para levantar no dia seguinte é sinal de coragem em busca de um bem maior: felicidade(a minha queridinha!). E não deixa de ter sentido se pensarmos no primeiro exemplo de coragem. Quando uma pessoa que tem medo de altura consegue chegar no topo de uma montanha,vislumbra uma paisagem e tem aquela sensação boa, foi graças a sua coragem que pôde se sentir assim.
Não importa a sua maneira de viver a sua coragem, o importante é não deixá-la morrer. E prová-la todos os dias, seja lutando contra os problemas diários, seja fazendo rafting.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

A desistência

Eu achava que desistir era fácil, que só as pessoas que não sabiam o que querem ou são fracas, desistem. Descobri que não é bem assim. Na realidade, não é desse jeito mesmo.
Descobri que desistir é muito dificil. Você percebe que precisa de uma mudança radical e que, para isso, vai ter que desistir de alguma coisa. Pensa, pensa, analisa, conversa com um, conversa com outro e, no fim das contas, a decisão foi tomada do meu jeito, a minha maneira.
Eu nunca havia desistido de nada. Por mais que não gostasse de alguma coisa, levava até o fim. Mas dessa vez era muita coisa em jogo. Era a minha felicidade, a minha realização academica. Pode parecer loucura, trocar o certo pelo incerto. Confesso que não ter certeza se vai funcionar ou nao, me deixa um pouco agoniada. Mas se trata do meu sonho e eu preciso, no minimo, tentar. Eu sei que apostei alto. Mas é assim que sei jogar. E gosto. Prefiro quebrar a cara - também já experimentei isso - do que viver na incerteza se eu teria conseguido.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Sabor de gente

Tem gente de todo tipo. De várias cores, jeitos, manias, sotaques, cheiros. Tem gente que gosta de gente. Tem gente que odeia gente. Eu adoro gente. Adoro conhecer pessoas diferentes e me identificar com elas. Ou não me identificar e aprender a respeitá-las e admirá-las.
Mesmo sendo novinha, muita gente já passou pela minha vida. Teve gente que fez uma passagem relâmpago e deixou uma super marca em mim, outros tiveram uma longa estadia e saíram sem deixar vestígios.
Tem pessoas que, mesmo muito distantes, eu arranjo um jeito de manter contato. Não contato superficial, mas faze-las participar da minha vida de alguma forma. Pessoas que tem uma importância absurda na minha vida. Entraram e nunca vão sair.
Em pouco tempo, muita gente entrou e saiu da minha vida. Alguns conquistaram um cargo vitalício em meu coração, outros nem precisavam ter aparecido. Mas é assim mesmo, já odiei gente que amei, já amei gente que odiei. Pessoas muito amadas e muito odiadas acabaram despertando um péssimo sentimento: a minha indiferença. Acontece. É a vida.
Aliás, sobre isso, tenho um amigo, mais que amigo, alguém muito especial que sempre me diz que não importa o tempo que as coisas duram e, sim, a intensidade com que acontecem.
Não importa se foi um mês ou um ano, mas sim, que existem pessoas que estão marcadas em mim como tatuagem. E vocês sabem quem são vocês...

terça-feira, 19 de maio de 2009

Sair de casa

Quase todo mundo que sonha em fazer faculdade, sonha em sair de casa. Nos intervalos de estudo, sobra um tempinho para planejar com os amigos: vamos todos morar juntos, fulanos divide quarto com ciclano, tal dia tem festa em casa, vamos todos no cruzeiro universitário...
Pena que nem todos esses sonhos se concretizam. Na hora em que saem as listas de aprovados, bate aquele medo e cada um segue seu rumo.
Apesar do friozinho na barriga, rola uma super expectativa. Muitas pessoas, como eu, vão morar com gente que nunca viu na vida. Vem aquela onda de liberdade e todo mundo fica eufórico. Mil festas, nenhum horário pra dormir ou comer. É uma beleza!
Mas, daí, você percebe que a pia da cozinha está cheia de louça, a cama está toda revirada, com várias roupas empilhadas e o banheiro está adquirindo um tom peculiar de verde. É, a casa não se limpa sozinha.
E quando bate aquela fome de comida de verdade, nem só de miojo e fast-food vive um universitário, chegou a hora de encarar o inimigo número 1 de quem acabou de sair de casa: a cozinha. Demora um tempo a se acostumar a enfrentá-la. Mas até que é legal.
Mas, o pior que vem com toda essa mudança, é a saudade. Tem dias em que bate forte. Muito forte. Dá saudade da mãe, do pai, dos amigos, do aconchego de casa. As vezes, nem dormir com meu Pateta mata a saudade do meu pateta. Pra isso não tem solução, o jeito é se acostumar.
Apesar de tudo, vale a pena. E como vale. Experiência única, vai por mim.

sábado, 16 de maio de 2009

A minha composição.

Vou te contar do que sou feita.
Fui criada com muito amor, me ensinaram a não falar com estranhos e a sentar como mocinha.Me mostraram nque o dinheiro é muito importante, mas que só ele não significa felicidade. Me disseram que a base de tudo é a família. E eu acredito nisso. De verdade. Descobri que amigos são valiosos e que, mesmo distantes fisicamente, sempre estarão ali para te apoiar. Aprendi que há momentos na vida em que cachorros são melhores companheiros que humanos.
Gosto de ser sincera. Adoro falar o que eu penso, principalmente quando posso ajudar alguém. Gosto de saber a opinião alheia sobre mim.
Sou feita de paixão. Sou feita de amores. De todos os tipos. Adoro abraços, beijos, cafuné, tudo aquilo que vem em forma de carinho.
Sou chatinha. As vezes, me irrito facilmente; outras nem me importo com nada. Sofro de TPM. Sofro de saudade. Adoro sorrir, mas chorar também me ajuda muito. Tenho manias: dormir com meu Pateta, coçar o nariz, distribuir beijos no rosto. Choro de dor de saudade, de dor de dente, de tanto rir.
Amo com força. Sou eu mesma, sem máscaras. Morro de amor.

Keep moving

A casa caiu. A luz apagou, José. É, colega, nem tudo acontece da maneira que se planeja. O
salto quebra no meio da balada, os pais se separam, o bofe termina com você de repente, alguém comeu o último pedaço de torta. Tudo fugiu do seu controle. O que você faz?
a) senta e chora
b) pede pro mundo parar e vc descer
c) keep moving
d) n.d.a.
Eu escolho C. Não importa se eu só sei dançar forró e estou na gafieira. Não importa se eu só sei tocar violino clássico e me jogaram em uma bateria. Pode mudar o ritmo, pode mudar tudo. Eu sempre quero estar ali, no gargarejo, seguindo adiante.
Ligue o "foda-se" e vá em frente.
O passado é importante para nos lembrarmos de onde viemos e de que somos feitos, mas não dá pra viver nele. O presente é o momento para correr atrás daquilo que queremos. E o futuro é o que nos faz respirar. Sempore caminhando. Vivendo hoje e sonhando com amanhã. Keep moving.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Mudanças apenas

Tem momentos na vida da gente que parece que tudo é sempre igual, uma monotonia sem tamanho. A faculdade parece não ter mais novidade, o trabalho não apresenta mais desafios e o namoro de 2 anos mais parece um casamento de 30 anos.
Sempre a mesma coisa, o mesmo corte de cabelo, o mesmo jeito de sorrir, nenhum brilho no olhar. Pior, saber que se está cansado, entediado da própria vida, até mesmo infeliz e não se faz nada para mudar.
Mas, as vezes, a própria vida se encarrega de dar o primeiro passo em direção a mudança. De repente, acontece alguma coisa que te dá aquele gás, o empurrãozinho que estava faltando. Surgem pessoas, propostas irrecusáveis são feitas. E acontece quando menos se espera. E muda tudo.
Dá aquela vontade de mudar aquilo que não está legal, que te deixa infeliz.Vontade de fazer tudo diferente. Vontade de jogar tudo pro alto e começar do zero. Largar a faculdade de engenharia e ir fazer arte, deixar o super emprego e ir vender pastel na praia, dar um fim naquele relacionamento cansativo.
E isso dá medo. Muito medo. Mas, lá no fundo,você sabe que precisa disso pra fazer as coisas voltarem a funcionar direito. E, que, apesar daquele medinho aparecer, dá aquele friozinho na barriga, o coração dispara e você sabe que a hora é agora. Essa é a sua chance de fazer tudo valer a pena. É a sua chance de encontrar a sua felicidade.

sábado, 25 de abril de 2009

Wally e a minha Felicidade

Pensando em tudo que a gente vê e escuta e pensa, eu me pergunto diariamente: existiria uma felicidade ou seria tudo fruto da sua imaginação? Será possível algum dia dizer que sou plenamente feliz com minha vida/situação financeira e/ou amorosa, tudo está perfeito e eu não mudaria nada nem que me pagassem? Acreditar que se morresse agora, chegaria no céu e diria: fui completamente feliz em minha vida terrena, com o peito cheio de orgulho?
Talvez, durante um porre ou dois, você analise a situação mais friamente e encontre a solução. (Talvez você nem precise beber para isso.) A felicidade não está em Frutal, Campinas ou na China. E, sim, no lugar que eu a deixei da última vez que a vi. De que adianta procurá-la? Correr atrás dela e sentir insatisfeito?
Ela vem naturalmente até você. E vem nos pequenos atos. No conselho que alguém te deu, em uma guerra de travesseiros com seus amigos altas horas da manha, em um mergulho na piscina, em um gole de Absolut, em um abraço apertado, em respirar.
Demora pra gente entender que não adianta procurá-la, ela aparece simplesmente nos momentos que menos acreditamos que poderiam acontecer. E não é porque descobrimos que ela não é um jogo de onde está Wally que vamos parar de procurar o bendito do Wally. Muito pelo contrario, continuaremos. Quem sabe encontremos. Mas, eu diria que a felicidade não é algo que vem de fora pra dentro e sim de dentro pra fora. Não adianta procurar seu Wally. Nem espere que Wally venha bater na sua porta e dizer: “Oi, resolvi aparecer de surpresa. Posso entrar?”.
Apenas faça por merecer. Uma hora, você percebe que Wally estava na sua cara e seus olhos estavam fechados para ele.

domingo, 19 de abril de 2009

Sociedade, coisa e tal...

Freud acreditava que o fim da sociedade seria no momento em que todos, sem exceção, fossem neuróticos.
Marx dizia que chegaríamos em tal ponto que só haveriam ricos e pobres e, então, haveria uma grande revolução liderada pelos pobres.
Weber defendia que toda ação humana era movida pela lógica ou pela relação afetiva.
Durkheim propôs que na sociedade, todos sofremos pressões inconscientes, como, por exemplo, a língua falada que aprendesse pela convivência com pessoas que falam dessa forma.
Grandes pensadores analisara, a sociedade como um todo, seu desenvolvimento e tentaram prever seu futuro. Escreveram grandes livros e deixaram um bom material para discussão ainda. Causaram impacto e incomodaram muita gente com suas conclusões. Mas, será que o ser humano é tão previsível assim?
Cheio de sentimentos, movidos um pouco pela razão e completamente instáveis, parece ser um tanto complicado imaginar o que será de nós. E triste também.
Imagine se Freud estivesse certo e a humanidade estar fadada a neurose?
Apesar de que, às vezes, pareça ser uma possibilidade real, é muito cruel pensar assim.
Não quero acreditar que não tem mais jeito e que meus bisnetos serão pequenos neuróticos lutando contra os ricos.
Nós podemos mudar e ser diferentes. Tudo pode acontecer, somos tão imprevisíveis que não posso me deixar levar acreditando que será isso e ponto final. Sem tirar o mérito de quem estudou tudo isso, longe de mim, seria um pecado mortal; mas prefiro acreditar que ainda há esperança de que, um dia, nossa sociedade viva em harmonia e seja feliz para sempre. Amém.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

A rodoviária

Adoro observar as pessoas. Imaginar o que estão sentindo, o que estão pensando, onde estão indo, analisar o que estão vestindo, descobrir quem realmente são.
Todos que por aqui passam estão com pressa. Presa em ir pra casa, para o trabalho, para estudar, para encontrar o amor de suas vidas. Alguns são como eu: estão aqui apenas a esperar, na metade de seu caminho. Cedo pra chegar e tarde para voltar.
Alguns correm, outros caminham lentamente. Há aqueles que passam radiantes e outros andam como se fosse para o matadouro. Tem quem leia revistas cientificas, faça palavras cruzadas ou durma naqueles bancos. Quem coma nas grandes redes de fast-food ou desça até a rua para comer o pastel da esquina por R$0,75.
Professores, doutores, estudantes, donas de casa, pedinte passam por mim. Poucos me reparam. Poucos reparam que o sol já nesceu. Mas todos percebem que o guarda controla a entrada de todos no terminal de embarque.
Sapatos finos, sandalias, rasteirinhas, tênis, chinelos de borracha desfilam pela minha frente como um emaranhado de vidas procurando seu rumo.
Todos têm vida, sonhos, medos, sentem frio, choram, são tão humanos quanto eu. Mas, ao passarem por mim na rodoviária, não passam de esboço de gente.

Se eu fosse você...

Falaria tudo o que tenho vontade. Não esconderia meus sentimentos. Pularia em uma poça d'água. Tomaria um banho de chuva. Daria um sorriso por segundo. Correria livre no campo. Chuparia sorvete no inverno. Jogaria paintball. Abraçaria todo mundo, sem distinção. Não negaria um colo para um amigo que precisasse. Leria toda uma biblioteca. Andaria pelado em Frutal à 0h00. Cantaria no karaokê. Faria alguém feliz. Mudaria minha vida. Abriria uma república. Correria atrás daquele sonho. Daria abraços de urso. Viajaria o mundo. Faria uma tatuagem. Pularia de bungee-jump. Roubaria o pedaço do bolo da mão do aniversariante. Aprenderia a dançar. Passaria o Carnaval em Salvador. Andaria descalça na terra. Acampava na beira do rio. Tomaria um porre por dia. Daria uma festa. Diria 'eu te amo'. Causaria no pico. Doava sangue. Jogaria truco. Comprava um cachorro. Adestrava um mico. Faria cafuné em alguém. Praticaria ioga. Ficaria acordada a noite inteira jogando conversa fora. Veria o sol nascer. Me arriscaria. Não deixaria a peteca cair. Não desistiria. Lutaria até o fim.
Não teria medo de ser FELIZ.
Mas eu não sou você. E então, o que VOCÊ vai fazer?

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Inspirações

Tem gente que nasce inspirada. Acorda e diz: vou escrever/pintar/compor/criar! E faz. Eu não. Nunca consegui escrever por escrever. Preciso de inspiração. Não qualquer sopro de ideia, mas algo que me faça questionar, deixe minha mente fervilhando.
Várias coisas já conseguiram isso de mim. Sorrisos, filmes, fotos, cachorros, pessoas felizes, pessoas tristes, sonhos...E sempre que me perguntam o que me faz escrever, eu não sei dizer.
Que tolisse a minha! É óbvio que o que me move a redigir textos incoerentes é a vida. Simples assim. O que me deixa curiosa, que me faz indagar inúmeros porquê's, que me fascina é a vida.
Tão simples, bela e arrebatadora sopra ideias(não tão) brilhantes na minha mente a ponto de me fazer pegar papel e caneta no meio do terminal urbano e dissertar sobre a vida as 6:20 da manhã! Ah! Como é fascinante essa vida lunática!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A melhor 3ª feira de carnaval do mundo

Eram três horas da tarde em uma praia lotada no melhor feriado brasileiro.
Cabrumm! diria Maurício de Sousa. Era o anúncio de que viria chuva forte! De repente, 10 pessoas que se espremiam em um guarda-sol preparavam-se para abandonar seu refúgio praiano em direção a casa em uma rua de terra há 3 quadras da orla. Pensando na curta distância, acreditaram que poderiam ir devagar, não iriam tomar chuva antes de chegar em casa.
CABRUMMMM!!!! Era tarde. O céu começou a despencar. Sorte dos 5 felizardos com mais idade que foram de carro, azar dos outros 5 que amassaram barro até chegarem na moradia de verão.
Mas, ainda havia esperança. Eram só 3 e meia da tarde e, com certeza, aquilo era só uma chuva de verão. 4:00. 4:32. 5:16. 6:07. 6:23. 7:06 foi o momento em que a chuva diminuiu. E foi, também, o momento em que perceberam estar ilhados na casa. Atravessar a rua? Só com um barquinho. Começa o desespero. O que fazer em uma casa ilhada?
- Comer? Não, tinham acabado de jantar!
- Filme? Claro, não esqueci de pegar o barco da vizinha pra ir na locadora, tá?
- Dominó? Se quer dormir, pode ir!
- Caxeta? Velhinhaaa!
- Truco? Claro,sua mãe vai adorar que a gente comece a gritar aqui e agora!
Ficaram os dez se olhando por uns 5 minutos e, de repente, ninguém conseguia se olhar mais. A luz tinha sumido. Tropicões, copos quebrando e barulhos estranhos foram ouvidos por toda a casa. Felizmente, esse terror encerrou-se antes das 8 da noite.
Aliviados, a melhor ideia do carnaval apareceu:
- Vamos comer pipoca?
- EBA! - exclamaram em uníssono.
Outra constatação: o gás acabou, gente!
GREAT! Seis mulheres impossibilitadas de ingerir o alimento calórico desejado, quatro homens atormentados e uma vizinha reclamando que foi acordada as 9 da noite(!!!) quando foram pedir o telefone do disk-gás.
Houve, então, um lapso de alegria. Era dia de eliminação do BBB. E todas seriam felizes se não tivesse sido iniciada uma campanha anti-TV pelos homens.
Foi uma noite e tanto. Houve um diluvio, acabou a luz, acabou o gás, não permitiram que assistissem a cultura (in)útil, quase acabou a água e todos pegaram um rolo de papel higiênico pra si com medo que estes também acabassem.
Mas, sejamos otimistas! Alguém poderia ter passado mal ou algo do gênero.
Ops! Esqueci! O pastel da praia não me fez bem e passei metade da noite me contorcendo de dor no estômago.
Viva o Carnaval!!!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Make a wish

Quando eu era criança e via uma estrela cadente cortar o céu, minha mãe dizia: faça um pedido. Make a wish. E eu fechava os olhos e desejava algo bem bonito ou muito gostoso. As vezes, eu desejava um arco-íris no meu quarto, outras era uma piscina de chocolate. Mesmo crescidinha, ainda fecho os olhos e faço um pedido. Aliás, faço vários pedidos. Mas, hoje, eles têm outra cara.
Hoje eu desejo sorte. Eu desejo novos desafios. Eu desejo coisas novas. E também desejo sorrisos. Desejo sorrir e fazer outras pessoas sorrirem.
E você, quando fecha os olhos, o que deseja?

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Preferências

Eu amo roxo mas, com certeza, há quem adore verde-cocô-de-neném(mesmo sendo uma cor horrível). Eu odeio pepino mas sempre deve existir alguém que adore comer isso todos os dias. Eu adoro Chuck Bass e Justin mas há quem os ache inadequados(humpf!).
Todos temos nossas preferencias. Alguns gostam de feijoada no café da manhã e outros acham MC Créu o melhor cantor do mundo. E isso não nos faz pessoas melhores do que outras.
Mas, há momentos na vida em que temos que deixar nossas preferencias de lado. Por exemplo, um dos meus sonhos é trabalhar com moda mas, se eu recebesse uma oferta de emprego na Veja, eu não recusaria só por não ser minha revista preferida(pretenciosa né?).
Tem horas em que não importa como o gol foi feito, se foi de bicicleta ou uma cobrança de penalty, mas sim que ele foi marcado. E, na maioria das vezes , são nossas escolhas(por algo que preferimos ou não) que decidirão se foi um golaço ou só uma bola na trave.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Vida ao Contrário

E se nós pudéssemos inverter a vida como sugeriu Chaplin? Nascermos velhos e irmos rejuvenescendo e acabarmos a vida como bebês poderia ser o sonho daqueles que sofrem com as mudanças da velhice, já que havia o desejo de uma juventude com os prazeres de um corpo sadio após sofrer tanto na 3ª idade. Mas seria justo uma aparência jovem carregar em seu coração a lembrança de uma existência vivida ao contrario?O frescor de um corpo jovem trazendo as marcas de uma vida de quem já experimentou suas dificuldades. Por mais cruel que possa ser(tenho medo de envelhecer...), essa é a ordem natural da vida. Nascermos puros e completamente sem noção de nada em um corpo igualmente novo e, conforme trilhe seu caminho, seu corpo seja capaz de acompanhar as evoluções da mente e reflita a pessoa que existe dentro da vestimenta terrena.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Nada dura pra sempre

Dor de cabeça, pé na bunda, reprovação na escola, briga com a mãe, saudade da melhor amiga, a morte do peixinho dourado, a ressaca de domingo, o mau humor da TPM, a unha quebrada, dor de dente, o arroz queimado,aquele dedinho do pé que você bateu na cama.Na hora em que acontece, parece que vai ser o fim do mundo, que sua vida perdeu o sentido, que o sol nunca mais vai brilhar da mesma maneira. Mas, dependendo do caso, após alguns dias ou até mesmo algumas horas, você já superou tudo aquilo. A cabeça parou de latejar, já colocou o ex na prateleira do esquecimento, recebeu um carta da amiga e a vida continua.De repente, aquilo que parecia ser o enigma da humanidade, passou. Porém, sempre há o outro lado da moeda. A folga inesperada no trabalho, a flor que o fofo te deu, o filhote de cachorro que você ganhou, aquele abraço gostoso da amiga que estava longe, a tarde com os amigos que não vê a tempos, o almoço de família com os primos de longe, tomar uma chuva de verão, chupar sorvete. São coisas deliciosas que deixam os dias diferentes. A alegria profunda que vem acompanhada parece que nunca mais vai acabar, te deixa flutuando, sentindo gostinho de quero mais. Não se iluda, isso também passa. O cachorro cresce, a flor morre, a noite chega e deixa parar trás tudo aquilo de bom e de ruim que você viveu. Para uma exagerada nata, é difícil conviver com a realidade de que as tristezas tem fim. Afinal, para mim, a dor vem forte, o choro convulsivo e parece que o dia mais ensolarado dos tempos virou uma escura e triste noite, acreditando que o sol nunca mais vai voltar. Mas ele volta, ele sempre voltará. E, por pior que seja, tudo aquilo que aprendemos com a dor, será o que carregaremos para o resto da vida. Viva intensamente, chore, morra de amor, mas, sempre tenha em mente, nada dura para sempre.

Resoluções de ano novo(sempre está em tempo)

Por mais inúteis que possam parecer, é sempre legal pensar no que poderíamos mudar pra tornar esse ano melhor ainda.
Coisas básicas como eliminar 3 Kg, fazer um novo corte de cabelo, pintar uma parede do quarto, diminuir o refrigerante, começar a fazer terapia, controlar mais meus impulsos, tentar organizar minha mente, enfim, aquelas coisas que a gente sempre tem que fazer.
Eu sei,dificilmente eu irei cumprir tudo isso, talvez fazer algumas dessas coisas, mas apenas por conseqüência dos acontecimentos e não porque planejei...
E nessas horas, eu penso: ‘Por que esperar o ano novo começar pra poder mudar? Por que não transformar tudo quando sentir vontade?’
Nem que seja fugir um pouco da rotina, ajudar alguém, fazer algo que fará com que algo dentro de nós mude. Ou apenas, deixar as coisas fluírem, acontecerem de acordo com os balanços da vida.
Quem sabe é só isso que precisamos fazer para que as resoluções de ano novo aconteçam, deixa a vida seguir seu curso natural, pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pragente...