segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O tal do Wally voltou trazendo a tal felicidade


Comecei a escrever o blog pelo simples fato de gostar de escrever. Sobre tudo, sobre a vida, sobre qualquer assunto. E pra treinar também. As vezes é bom escrever sem compromisso. Ai o blog virou diário(não pela frequência, mas pelo estilo dos posts).

Contei quando eu me apaixonei, quando joguei tudo pro alto e quando recomecei. Falei de tudo e de nada. E o blog já tem quase 3 anos. Tudo bem que não posto nada desde fevereiro, mas foi por falta de tempo/inspiração.

Até acordei com vontade de escrever em vários dias, mas sempre tinha alguma outra coisa pra fazer. Não que hoje eu não tenha mais o que fazer, mas estava escolhendo a playlist de trampo do dia e escolhi umas músicas com cara de passado. Aí vim aqui ler tudo que eu já escrevi. Deu uma vontade louca de escrever. E como faz séculos que não escrevo por prazer, acho que vou escrever horrores. Sobre a minha vida, óbvio.

Escrever sempre me ajudou a sair de mim e ver a situação de cima e entender muito do que aconteceu. E desde o post de fevereiro, tanta água passou por baixo dessa ponte.

Só pra começar, muita gente boa entrou na minha vida. Desde o começo e, graças a Deus, até agora só tem aparecido pessoas boas no meu caminho. No começo, foram as coisas rycas dos meus bixos. A sorte da boa escolha a minha casa teve. Gracinhas de tudo, era uma loucura morar com 10 pessoas. Mas sinto saudade. E o ano continua sendo assim, cada um de um jeito, cada um me fazendo querer conhecer melhor. Mas a pessoa mais especial ainda nem nasceu. Meu irmão vai me dar de Natal um sobrinho! É insano perceber que de repente, eu prefiro ver roupas de criança do que pra mim. E dá vontade de comprar tudo. E dá vontade de ver a carinha dele logo.

Claro que pra tanta gente boa aparecer, é só pra tentar abstrair a maior dor do ano. Aquele velhinho lindo que foi a base de toda uma família por mais de meio século virou um anjo. É uma dor louca, uma saudade daquilo que jamais volta.

Ainda teve o estágio que eu consegui, o maior comentador do blog que casou., a família que se manteve unida em todos os momentos. Os muitos nãos que eu ouvi e os talvez mais inspiradores.

Quando eu acordei com vontade de escrever, eu abri o blog e li vários posts antigos, vi comentários. Tem um que eu sempre gostei muito, do Wally e a felicidade(http://tinyurl.com/3u3yk2c) . Dois anos depois de escrever sobre a busca da felicidade, questionando se algum dia eu ia estar tão feliz que não ia querer mudar nada na minha vida, eu entendi uma coisa: a felicidade não é uma pessoa, não é um lugar,não são momentos apenas, é muito mais que isso, é estado de espirito. E a graça é exatamente buscar a felicidade. Não tenho a vida perfeita, tem muita coisa pra mudar, alcançar, sonhar... Mas mesmo assim, meu Wally da felicidade está aqui. Sou tão feliz quanto poderia ser. E tão de bem comigo que eu acho que merecia ir pro Next Level dessa brincadeira de viver.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Do tamanho da vida real



Semana passada eu estava fascinada por todas as coisas que vi no São Paulo Fashion Week. Pela internet, é claro. Fiquei um tempão pensando em escrever sobre as tendências, sobre o que as pessoas usavam pelo evento(eu acho mais legal ver o que as modelos usam fora das passarelas do que desfilando). Vi várias peças que eu achei legais, outras coisas que gostaria de ter mas nem sempre me sinto segura pra usar...Enfim, me diverti caçando as novidades nos blogs.

Mas, como toda semana de moda, eu me pergunto: pra quem isso tudo foi feito?
Não sou a pessoa mais entendida do assunto, mas sempre me interessei. Adorava ver os reality-shows de estilistas e modelos, assistia programas sobre o assunto. E sempre existia uma divergência. Nas passarelas e editais de moda, via modelos lindas, esguias, com uma silhueta mais fina que a minha perna direita. As vezes, finas até demais. Aí apareceram as feministas que eram contra essas modelos super magras(sou dessas, acho que mais importante que ser magra, é ser saudável!).Fui dessas feministas que se esforçaram pra que pessoas de carne e osso aparecessem nos desfiles.

A minha primeira grande alegria foi ver que uma modelo plus size ganhou o America's Next Top Model - em um ciclo que eu nao me lembro qual era, mas que eu tb comentei nesse link aqui http://mariiitaca.blogspot.com/2009/09/favor-das-modelos-com-carne-e-osso.html. A menina era super bonita e exibia um corpão no programa, torce pra ela até o fim! Depois apareceram modelos plus size em alguns editoriais e minhas queridas blogueiras começaram a colocar gordinhas em seus lookbooks! Agora, até grandes redes de lojas, com a gringa H&M lançaram linhas fashion de roupas plus size. Sensacional, eram as gordinhas tomando o espaço da moda!

Achei tudo lindo até o dia em que eu quis comprar um short. Nãoo, eu não sou uma modelo plus size. Mas tampouco sou uma vareta esguia desfilando pela avenida das Nações Unidas. Sou normal. Talvez meu quadril fuja um pouco do normal, mas me caracterizo no padrão garota-universitária-19-anos. E qual não foi minha surpresa que simplesmente não existem tamanhos normais de short! Não, eles estão extintos. Primeiro que uma vendedora me deu todos os tamanhos da loja, menos o que serviria em mim! Depois eu me dei conta que eu posso usar tanto 40, 42 e 44. Afinal, parece que meu bumbum não tem um tamanho!

Foi aí que eu percebi que a presença das plus size não queria dizer que a moda seria abrangente a todas, mas que ela continuava a se tratar de extremos. Não estou dizendo que as modelos plus size deveriam ser queimadas em praça pública. Pelo contrário, acho elas sensacionais e adoro editoriais com elas. Mas o que eu gostaria mesmo de dizer é que a moda continua sendo pra poucas. Não vejo gente normal como eu ou minhas amigas da faculdade estrelando campanhas de roupas hit da estação.

Simplesmente não consigo entender porque nós, as grandes compradoras temos que nos ajustar a moda, e não a moda se ajustar a nós. Que existam modelos magras e plus size, mas que exista a modelo baixinha e fofa, a mediana, a garota normal, a super gordinha...

Só pra constar: depois da batalha do short, encontrei modelos que me serviam e ficaram fofinhos! Aliás, até comprei um modelo boyfriend que vestiu suuuuper bem. ;*

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Retrospectiva 2010

Todo fim de ano pede um post! (apesar de ter dado uma abandonada no blog, sorry, querido!)
2010 foi um ano de mudanças. Essa é a palavra.
Foi um ano que já começou tenso, cheio de vestibular e incerteza. Depois dos resultados definitivos, eu tinha uma escolha pra fazer. Tinha 3 opções:
- Fazer Ciências Sociais na Unicamp (essa sempre foi um sonho!*-*)
- Fazer Jornalismo na Federal de Viçosa
- Fazer Relações Públicas na Unesp Bauru
Como a minha opção preferida não existe(Relações Públicas na Unicamp), escolhi aquilo que eu achava que me faria me feliz, decidi ir pra longiqua cidade de Bauru e fazer o curso dos meus sonhos, Relações Públicas.
Fui na cara e na coragem, sozinha, dar um novo rumo da minha vida.
Mas, claro que antes de partir, a gente precisa compartilhar a doçura da vida com aqueles que estiveram ali por todo esse tempo, torcendo e me apoiando.

Esses são os amigos de ontem e sempre. Não importa onde eu esteja, eu sei que eles são parte da minha historia e que sempre posso contar com essas pessoas maravilhosas que entraram na minha vida.









Mas a mudança de vida me deixou um pouco mais distante dessas pessoas. No entanto, a nova cidade me trouxe um monte de novidades, lugares e, principalmente, pessoas novas.
Pessoas que me acolheram e se tornaram minha família baurulina. Fizeram dos meus dias na cidade-lanche muito mais simples e agradáveis, me mostraram como era fácil estar com elas e como era bom ser bixete no primeiro semestre.
Juro que nunca fui em tanta festa seguida na vida! Primeiro semestre de bixete, uma só palavra: SENSACIONAL!


No meio de tudo isso, nas férias, teve um momento que há muito não se sabia o que era na minha família. Depois de muitos anos, a família estava reunida nas férias! Lágrimas de emoção ao lembrar que estávamos juntos apesar de todos os pesares (sabe como é, pai e mãe com surpresas desagradáveis nos seus empregos. Enfim...)

Esses eu não escolhi como família, mas são a mais perfeita das escolhas Divinas, me dar essa família! =)

O segundo semestre deu um pé na bunda da minha comodidade e a faculdade começou de verdade. Aprendi a enxergar a vida de outra maneira do lado de pessoas maravilhosas. Espero carregá-los comigo!




Aconteceram muitas coisas pesadas nesse ano, muito medo do futuro, mudanças na minha casa que eu achei que iam mudar pra sempre a minha vida. Mas 2010 sabia o que estava fazendo, fez as mudanças serem pesadas. E na semana do maior evento do ano e pelo qual eu esperava ansiosamente, o InterUNESP. Perdi o rumo e preciso dizer que nem aproveitei o tanto que esperava aproveita-lo. Mas as mudanças vieram pra fazer da nossa vida melhor. E só dezembro me mostrou isso!
Espero que 2011 seja disso pra cima, querido! ;)

E, como todo ano ingrato, me dá pessoas maravilhosas e as tira do mesmo jeitinho. Pôs no meu caminho pessoas que eu mal conhecia e me mostrou que elas seriam essenciais em 2010.




Com uma delas eu não esperava nada e, quando eu menos esperava, estávamos juntas assistindo Brothers and Sisters e chorando!
A outra trouxe o samba pra minha vida. Literalmente!
E tantos outros que deixaram marquinhas e simplesmente seguiram seus caminhos.

Balanço Final:

Comecei uma nova fase da vida. Fiz novas amizades. Aceitei novos desafios.
Encarei novas realidades e descobri como sou abençoada por essa vida, Deus!
E olha que 2010 foi teeeenso!
Mas, mesmo assim, foi bom. E vai acabar lindamente!

Espero que 2011 traga novos desafios e novas boas histórias pra contar. Que a recusa de hoje seja o “SIM!” de amanhã!

O ano vai acabar como começou. Ao lado de quem eu amo. Mesmo que não fisicamente, aqueles que são pra sempre, estarão sempre aqui dentro do meu coraçãozinho. Esses são os de ontem, de hoje e sempre! (falta gente, =/ )


(ei, família, logo menos estaremos juntos novamente! =D )

Faltou falar do meu coração, né?
Então, 2010 não me trouxe nenhuma paixão épica. Foi generoso em me deixar tirinhas bastante engraçadas, crônicas e alguns contos. O ingrato vai acabar e deixar uns 2 contos mal acabados, deixando esse pepino pra 2011.
Não escrevi um livro de amor maravilhoso, mas levo de 2010 boas histórias pra contar.

E, ai, 2011? O que tem ai pra gente?
Pronto pra deixar 2010 no chinelo de tão BOM que vc vai ser? =)

domingo, 19 de setembro de 2010

O horóscopo e a minha vida

Nos últimos tempos, adquiri o hábito de ler o horóscopo semanal pra ter uma ideia de como seria minha semana. E sempre lia de um site específico. Algumas vezes ele dizia coisas que aconteciam ou simplesmente se enganava. Ultimamente, meu horóscopo acertou algumas previsões. Na semana passada, dizia que eu conseguiria algo que eu gostaria muito no plano profissional e também que eu teria que tomar uma decisão definitiva sentimentalmente.
Naquele momento que eu li, eu decidi que não iria tomar nenhuma decisão, que iria apenas viver. A primeira coisa que aconteceu foi eu ter atingido algo que eu buscava algum tempo profissionalmente. Fiquei: "Uau. Que legal, o horóscopo acertou". Mas ficava tentando esquecer sobre a decisão. Não adiantou. Em um determinado ponto da semana eu tive que encarar algumas atitudes minhas e perceber que eu errei. E lá estava a decisão que eu tinha que tomar. Na minha frente, escrito na testa dela: "As vezes, o horóscopo acerta!".
Pois é, ficou a dúvida se o horóscopo realmente tinha acertado ou se eu tinha feito com que a minha vida seguisse a linha traçada pelo guru online. Sim, a respeito do profissional, isso não dependeu de mim, não era uma decisão que cabia a mim. Mas e quanto ao lado sentimental e a decisão? Eu tentei fugir mas realmente chegou num ponto que eu deveria mudar e os astros realmente previram isso?Fiquei confusa. Eu gosto de ler o horóscopo pra imaginar como a minha semana será, o que eu posso esperar e talvez me iludir sobre como correrá aquele período. Mas até que ponto o hábito de ler previsões astrais tem o poder de realmente prever o que vai acontecer na minha vida e de todos os outros geminianos curiosos*?Mais do que isso, até que ponto o que eu leio pode mudar a minha semana?
Não sei, talvez destino e futuro seja algo que não esteja pré-determinado. Talvez exista um caminho pré-traçado mas não quer dizer que o que está escrito simplesmente acontecerá. Acho que tudo é uma questão de escolha, de decisões que podem mudar tudo na nossa vida.
Realmente espero que seja isso que tenha feito com que os horóscopos tenham acertado coisas na minha vida. Caso contrário, vou ficar com bastante medo de ler sobre o que pode ou não acontecer na minha vida.


*obs: todos os geminianos são curiosos, sem exceção.

domingo, 29 de agosto de 2010

Minha introdução à economia solidária

Essa ultima semana foi peculiar. O curso de Introdução à EconomiaSolidária mudou completamente minha rotina: ficar na faculdade das 8:30 da manhã até umas 10:00 da noite não é facil.E,claro, que o curso também não foi nada fácil. Exigiu tempo, atenção, paciência, dedicação e uma dose de crença.
Preciso dizer que o pessoal da USP são umas gracinhas! E a vivência foi sensacional. Me fez pensar sobre várias coisas comuns na vida. Rolou um conflito interno, pensando no valor real do trabalho, em como colocamos um preço baixo no trabalho dos outros.
Fez pensar em como é injusto o patrão ter todo o lucro porque ele tem os meios de produção, mas ele só tem os meios de produção porque alguém trabalhou para que ele obtivesse lucro.Por que não pensar na auto-gestão do empreendimento? Uma organização em formato de teia, sem hierarquia vertical? Por que não tratarmos todos iguais?
E isso tudo me levou a pensar em tudo que eu já comprei e no valor real disso. Me fez sentir incoerente por estar me posicionando contra o capitalismo e ser um fruto dele.
Realmente foi um momento conflituoso. Sei que o capitalismo é injusto, que só como carne todos os dias porque alguém não tem o que comer.Mas também sei que existem formas de me desvencilhar dele que são lindas e, acredite, viaveis. Não sei até que ponto vou mudar meu modo de vida e deixar de usar algumas coisas e fazer outras. Não disse que estou virando socialista(obs1: apesar dos amigos que não foram no curso me dizerem que estou virando)(obs2:seria incoerente demais né, eu socialista, mas eu tento melhorar).
Eu sei que eu não posso mudar o mundo, mas nem por isso vou ficar de braços cruzados esperando o mundo se resolver.


quarta-feira, 28 de julho de 2010

Quero um conto de fadas na minha vida

Quero poder me dedicar a todos os projetos da faculdade na faculdade que eu escolhi(a UB me escolheu, sou feliz por isso), mas é me dedicar mesmo, participar de tudo: grupos de estudos, projetos de extensão, empresa júnior. Poder me dar ao luxo de comprar aquele guarda-roupa maravilhoso e montar meu quarto na rep do jeito que eu bem entender. E preenchê-lo da maneira que quiser.
Poder viajar pra todos os lugares possíveis: acabar de conhecer o litoral do NE, ir pra Bonito, passar pra América do Sul: Argentina, Chile, Peru; subir e dar um beijo no Pateta na Disney, ir pra Vancouver e fazer uma parte da graduação lá. *-*
Não dar um pulinho na Europa, mas conhecer cada cantinho, sentir cada cheiro do velho continente.
Fazer um safari na África e participar de algumas missões por lá.
Comprar especiarias e tecidos e sentir a diferente cultura indiana e chinesa. Fazer vááááárias compras na China.
Ver uns cangurus na Austrália e, quem sabe, voltar pra casa.
Claro que essa foi só a primeira volta ao mundo.
Porque, com certeza, o príncipe encantado que eu conheci em Milão vai querer fazer outras tantas viagens.
No intervalo das viagens, trabalhar por prazer e viver confortavelmente em um pequeno apartamento de closet imenso!
E, quando ficar bem velhinha, terei um tratamento decente e meus filhos e netos ao meu lado, ouvindo todas as minhas histórias de vida, desde as insanidades bauruenses aos dias chuvosos no escritório.
Ai eu acordei e percebi que eu preciso fazer a faculdade que me escolheu(te amo, Unesp Bauru!) e,mesmo que eu faça todos os projetos, não podem ser de uma vez, afinal, vou ter que me preocupar com o aluguel e de onde virá o dinheiro das festinhas.
Quando eu me formar, vou ralar pra achar um lugar ao sol e, ainda, contar com a sorte pra fazer o que eu quero(tenho muita fé e rezo todas as noites).
Dificilmente vai aparecer um príncipe encantado na minha vida, mas deve haver vários sapinhos charmosos dando sopa por aí. Acho que deve ter um pra mim..
Quando ficar velhinha, tenho a esperança de ter guardado uma grana pra envelhecer em paz ao lado do meu velho e torcendo pros meus filhos e netos viverem uma vida plena como eu vivi.
Eu sei que a minha vida não é um conto de fadas, mas não custa sonhar com um felizes para sempre...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Hakuna Matata

Na língua suaíli, significa 'sem problemas', ou, simplesmente, Carpe Diem. (vide Wikipedia)
Desde de criancinha eu repito a frase e sempre penso no Timão e Pumba, do clássico O Rei Leão.
Hoje, no Dia do Amigo, achei brilhante citar a imagem dessa amizade peculiar para ilustrar nesse dia tão bonito!
Amizade é isso: compartilhar com aquele familiar que a gente escolheu tudo. Ou quase tudo. Ou aquilo que há pra ser compartilhado: sorrisos, confidências, bobeiras, o fato de simplesmente saber que tem com quem contar.
É tão complexo falar sobre amizade que acho mais simples dizer como ela aparece na minha vida.
Tem aqueles amigos que apareceram há anos e, que, apesar da distância, permanecem de certa forma. Sou bastante consciente nesse aspecto ao dizer que mesmo ficando algum tempo sem contato com alguns amigos em especial, quando nos reencontramos, parece que nunca deixamos que o tempo e a correria da vida nos separaria.
Tem aqueles amigos que apareceram em um momento master tenso pra mim. Guardo eles com carinho, sem eles, não teria conseguido superar algumas coisas. Arrisco dizer que não teria tido coragem de persistir. A coincidência da vida os colocou no meu caminho, mas não é a toa que continuam.
Claro que tem alguns que apareçam da farra do dia-a-dia, digo, semanal. Foram se aproximando e criando um vínculo forte. Pessoas que se dão tão bem que combinam como um delicioso lanche.
Não posso esquecer também das gracinhas que dividem casa comigo. Amiguinhas, já se tornaram aquela família fofa e acolhedora na cidade-lanche.
Há aqueles que ocupam espaço mais de um lugar, aqueles que mesmo não sabendo encaixá-los na minha pseudo-classificação-de-amigos(não é certo separá-los em categorias, mas é mais simples falar assim) tem um lugar na minha vida.
Ah sim, onde o Timão e o Pumba se encaixam mesmo?
Eles mostram que não precisa ser parecido para criar o vínculo da amizade. Não importa religião, etnia, cultura...na hora da amizade, o que realmente importa são os sorrisos compartilhados!
Feliz dia do Amigo!